Sustentabilidade
01/10/2014Chile é o primeiro país da América do Sul a taxar carbono
Objetivo é que produtores de energia migrem gradualmente para fontes mais limpas

Com a promulgação da nova legislação fiscal ambiental, o Chile se tornou o primeiro país na América do Sul a taxar a emissão de dióxido de carbono.
Como parte de uma ampla reforma fiscal, o imposto sobre o carbono no Chile tem como alvo o setor de energia, particularmente geradoras que operam usinas térmicas com capacidade instalada igual ou superior a 50 megawatts.
Serão cobrados destas instalações 5 dólares por tonelada de dióxido de carbono liberado. As usinas térmicas a biomassa e pequenas instalações serão isentas.
O novo imposto tem como objetivo obrigar os produtores de energia a uma migração gradual para fontes mais limpas a fim de ajudar a reduzir as emissões de gases do efeito estufa no país.
México
O México impôs neste ano um imposto sobre a venda de vários combustíveis fósseis, com base no seu teor de carbono, com média de 3 dólares por tonelada de CO2.
No México, as empresas podem usar os créditos de carbono para deduzir seus impostos.
Ferramenta útil
O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, afirmou na última semana que o imposto sobre o carbono pode ser uma das ferramentas úteis para contribuir com a redução do aquecimento climático sem que haja um impacto negativo sobre o crescimento.
Referindo-se ao imposto sobre o carbono, o porta-voz do FMI ponderou que a medida só será eficaz se for "corretamente planejada e implementada".
Fonte: EcoD
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