Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Sustentabilidade

Mobilidade: São Paulo está perto de um “estrangulamento”

Reportagem finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade aborda o drama da mobilidade na cidade de São Paulo

Ajustar texto A+A-

Mobilidade: São Paulo está perto de um “estrangulamento”

Em reportagem publicada na revista National Geographic Brasil, o jornalista Júlio Lamas retrata o sofrimento vivido pelos moradores da maior metrópole do País quando o assunto é mobilidade. Intitulada “Uma hora esse nó vai estrangular a capital paulistana”, a reportagem revisita a São Paulo de 1952, quando “as filas e a espera angustiosa pelos ônibus que tardam” já era uma realidade em uma cidade com, então, 2,5 milhões de habitantes. Hoje, o cenário é ainda pior. Com dados impressionantes de crescimento urbano, o repórter revela o quanto São Paulo está perto de um “estrangulamento” e aborda a urgência na aplicação de soluções que minimizem os impactos causados pela falta de infraestrutura. A matéria é finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, na categoria Reportagem Jornalística.

Convidado pelo editor da revista a abordar o tema “cidades do futuro”, o repórter se deparou com índices surpreendentes: em São Paulo, entra em circulação uma média de 22 mil veículos por mês. 

Lamas reuniu, então, uma série de iniciativas adotadas em vários países para solucionar o problema da mobilidade e que deram resultado. O jornalista destaca um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que revela que estamos na contramão do desenvolvimento graças a um planejamento que se traduz em perda de R$ 40 bilhões por ano em custos de oportunidades e pecuniários, apenas em São Paulo. 

“Os impactos desse planejamento, que favorece o carro particular, são visíveis não apenas no caos do trânsito, mas na saúde e no comportamento do brasileiro, que demora quase 37% a mais de tempo no caminho do trabalho para a casa do que um morador de Xangai, de Tóquio ou de Paris, segundo o Ipea”, explica. 

A matéria imerge na realidade de capitais como Recife, Brasília, Salvador e Belém, e mostra o quanto a mobilidade se tornou um desafio a ser vencido, até mesmo por uma questão de sobrevivência. Diminuir o número de veículos nas ruas é apenas uma fração do todo. Lamas nos convida a uma reflexão bem mais aprofundada sobre os limites de metrópoles já sem fôlego, que crescem diariamente pelas brechas que nascem em meio a um emaranhado de “nós”.

Fechar (X)